Alguma vez você já se encantou por ser quem você é?
O amor é o sentimento mais nobre. “Ame ao próximo, ame sua família, ame os animais...”. Mas quando é que você vai se colocar na sua lista do amor? Sabia que está permitido?
A energia voltada para si, que constitui o autoamor, está diretamente ligada à nossa preservação: autocuidado, respeito, poderes e limites.
Mas frequentemente tiramos desse conjunto o positivo e destacamos o negativo. O drama vende e a vulnerabilidade tem suas vantagens. Eles conseguem fazer com que nos conectemos aos outros. Às vezes, se depreciar tem resultados positivos. Você pode ser visto(a) como uma pessoa cômica, bem-resolvida com os seus problemas e pode ser aceito(a) com mais facilidade pelo grupo. Afinal, você é mais um sofredor(a) como todos e assim não incomoda ninguém com o seu brilho.
É como o psicanalista Jorge Forbes pensou: “o fracasso é solidário e o sucesso é solitário".
A gente tem muita facilidade para disparar contra nós mesmos tudo de ruim que somos. É uma posição em que o próprio desconforto é aconchegante e, claro, temos companhias que entoam em coro: “Eu também!”. “Eu não sou inteligente o bastante, nem jovem o bastante, nem suficientemente rico ou bonito. Eu nunca vou conseguir isso. Aquilo é só para gente que nasceu com sorte”.
Quando alguém pergunta como vai sua vida, dá mais assunto falar sobre as dificuldades do que sobre as conquistas. Aliás, falar sobre as conquistas pode ser interpretado como pedante ou vaidoso demais.
Estamos tão apegados às nossas feridas, às vulnerabilidades e à mentalidade do mártir/herói/redentor, que é difícil se encarar de verdade e perceber o poder transformador que temos. Perdemos esse poder quando achamos que somos apenas vítimas do exterior. Quando reconhecemos nossa participação em alguma instância, esse poder de mudança é retomado junto com o nosso protagonismo.
E é esse o poder para nos encantarmos com quem somos. Tomamos da mão alheia a caneta que sentencia a nossa própria vida para, então, nos libertarmos e escrevermos a nossa própria história.
O primeiro passo é sempre este: se encarar. A Inspira lançou O Livro de Afrodite - um guia arquetípico de encontro com a divindade de Afrodite que vive em seu interior. Metade livro, metade caderno de escrita terapêutica, contém 233 exercícios e textos reflexivos e instigantes para conversar com o seu inconsciente e fazer a sua Afrodite sair da concha.
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Foto: Caroline Veronez/Unsplash
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