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Por que a comparação estimula a autossabotagem?

Atualizado: 11 de jun.




Se você está lendo isso, é provável que você dedique um tempo do seu dia a rolar o feed se deparando com dezenas de fotos de conhecidos e desconhecidos que estão fazendo algo de interessante!


Isso pode gerar o sentimento de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a sua.


Um está se divertindo mais do que você; o outro tem uma casa mais bonita; um outro parece que está sempre viajando para lugares paradisíacos; e tem um que abriu uma start-up e diz ser o novo milionário do pedaço; e há também aquele outro que parece que nem tem problemas.


Não é inveja, mas ver tantos recortes de realidades já previamente selecionados para mostrar somente o que é belo e positivo, pode nos lançar em uma espiral de descontentamento com nós mesmos.


Daí é um pulo para desvalorizarmos o que já conquistamos, duvidarmos de nossos talentos e empacarmos em tarefas que nos levariam além, mas que foram bloqueadas pelo sentimento de fracasso e inadequação persistentes.


Lembre-se sempre que não sabemos como o outro chegou ali, se foi dado, se foi sofrido ou o que foi sacrificado e, acima de tudo, saiba que não existe perfeição.


Todos passamos pelas mesmas variedades de sentimentos em experiências diferentes.


Tome cuidado em ficar cultivando a comparação inconsciente.


Caminhar “em linha reta” achando que “nunca conheci quem tivesse levado porrada” é ingenuidade.

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Foto: Tara Winstead/ Pexels.

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