“Uma criança resiste à ausência de muitas outras coisas, desde que exista o toque amoroso”. É isso o que defende o pesquisador Armando Siqueira Neto em um artigo científico.
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O toque é o meio de expressão do tato, o primeiro sentido que desenvolvemos ao nascer e a nossa primeira linguagem do amor. O encostar carinhoso da criança na pele da mãe diminui a frequência cardíaca e os níveis de cortisol e a libera ocitocina. Assim, ficamos calmos, sentimos uma sensação gostosa e de segurança.
Uma pesquisa da Universidade de Miami comprovou que bebês prematuros que recebiam 45 minutos de carinho por dia ganhavam mais peso que os demais bebês que não recebiam carícias, e recebiam alta mais rápido.
Em tempos de pandemia, o aperto de mão, o abraço e até aquela proximidade de ficar mais perto e sentir calor humano foram temporariamente abolidos. Mas não é o fim!
Tudo isso nos fez olhar para uma coisa sobre o toque: ele não depende necessariamente de uma outra pessoa. Se você tem mãos, você também pode comunicar ternura por você mesma(o) por meio do toque.
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Já tentou fazer um cafuné nos seus cabelos quando precisa relaxar? Massagear os seus pés enquanto os lava à noite? E afagar seu peito quando precisa de calma e foco?
O toque é uma poderosa ferramenta de autocuidado!
E não se esqueça: assim como os bebês, você também pode resistir a muitas coisas quando tem um toque amoroso.
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Foto: Aditya Romansa/Unsplash
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