Benjamin Franklin tem uma frase que diz: “Tudo o que começa com raiva, acaba em vergonha”.
A raiva é um sentimento humano normal que nos impulsiona a estabelecer limites saudáveis, lutar contra aquilo que a gente considera injusto. Como qualquer outra emoção, ela precisa ser validada, compreendida, acolhida e, às vezes, ressignificada.
O problema é quando pulamos esse processo e buscamos o caminho mais rápido: descontando em pessoas que não tem nada a ver com nossos problemas ou exagerando na reação. Acontece com todo mundo. Dessa forma podemos causar feridas difíceis de serem reparadas. Aumentamos o problema e geramos mais raiva por termos “perdido a razão”.
Parece que a consciência saiu de nós por um breve momento e, quando ela volta, nos sentimos envergonhados com as coisas que dissemos ou fizemos.
A raiva pode ser expressa na ironia, na reatividade, no deboche e em caras e bocas. Bem como em gritos, manifestações de força física e atitudes agressivas.
Veja algumas técnicas para se segurar naqueles momentos em que você está prestes a explodir.
Pausa
Durante uma conversa, a pausa é feita por meio do silêncio e da respiração. A pausa equivale à meditação também, quando possível. Pausar é congelar o momento, desacelerar o ritmo. É daí que vem as melhores formas de responder com consciência.
Cubo de gelo
Quando se sente prestes a explodir, segure um cubo de gelo na mão até que ele se derreta. Tente visualizar que a sua tensão foi derretida junto com o gelo.
Usando os sentidos
No ambiente em que você se encontra, procure:
- 5 coisas que você pode ver;
- 4 coisas que você pode tocar;
- 3 coisas que você pode ouvir;
- 2 coisas que você pode cheirar e
- 1 coisa que você pode sentir o gosto.
Escreva
Coloque no papel tudo o que você está sentindo, sem filtros, mas procurando dar nome aos bois e analisar o que está se passando em seu cenário interior. Essa é uma maneira de extravasar e também de organizar seus pensamentos e elaborar melhor a sua emoção.
Converse com alguém
Dê preferência a uma escuta especializada, como um psicólogo ou psicanalista. Se não for possível no momento, busque conversar com um amigo de confiança, e peça para que ele evite o julgamento na hora que for te ouvir.
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Foto: Farzan Lelinwalla/ Unsplash.
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