Você se reconhece e se constrói com os livros que lê? Já salve este post porque tem muita dica de leitura e reflexão!
Nesta semana que se inicia com um Dia Internacional da Mulher, separamos uma série de livros que têm como objetivo ou efeito pensar as subjetividades femininas.
E por que isso é importante?
Historicamente e socialmente, a mulher é o Outro, o "não-Ser", em uma sociedade criada em seus significados e significantes por homens. Os estudos da filósofa Simone de Beauvoir, e muitos outros, demonstram isso.
Sendo assim, seus gostos, crenças, experiências e histórias estavam reduzidos a um único e limitante espectro, que enclausurava o Ser da mulher em caixinhas muito pequenas.
Hoje, as coisas começam a mudar: direitos e imposições culturais estão sendo questionados e todos nós como indivíduos temos a oportunidade da reinvenção de si. Uns menos que outros, é certo, mas ainda assim caminhamos.
⠀
Podemos, então, iniciar uma busca de “autoconhecimento” cujo primeiro passo vai ser simplesmente o “conhecimento”.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Quer saber quem você é? Procure pela história dos que vieram antes, do que viveram e de como deixaram o mundo para você.
Para a filósofa Simone de Beauvoir: a mulher é o Outro, o "não-Ser", em uma sociedade criada em seus significados e significantes por homens. Por isso, é preciso repensar sua própria subjetividade.
Como traduz a cantora Nina Simone: “Temos a permissão de sermos exatamente quem somos?”
É por isso que na semana do Dia Internacional da Mulher parabenizamos a todas que carregam este gênero na identidade e propomos esse movimento literário de autobusca:
● Se entender;
● Se livrar das camadas impostas que a sujeitam a ser o que “se espera” de uma mulher;
● Para, finalmente, “florescer” – título da arte que ilustra esse post.
“O Segundo Sexo”, Simone de Beavoir
Não importa como se apresenta, o lugar da mulher sempre foi definido pelo homem, que tomou para si a definição de "ser humano" e relegou à mulher uma posição secundária na História. Foi a partir dessa constatação e da pergunta "o que é uma mulher?" que a filósofa Simone de Beauvoir estrutura sua extensa pesquisa sobre o feminino em diferentes sociedades e épocas, na cultura e na subjetividade.
“As deusas e a mulher”, Jean Shinoda Bolen
Fruto da psicologia analítica, o livro dialoga mitologia e inconsciente. Ele parte da consideração das antigas deusas gregas, vendo nelas padrões constantes na psique da mulher ou, segundo Jung, arquétipos que moldam a existência. Esses poderosos padrões interiores são responsáveis pelas diferenças entre as mulheres, e compreender sua ação e relação é a chave para o autoconhecimento.
“Mulheres que correm com os lobos”, Clarrisa Pinkola Estés
Há anos nas listas de mais vendidos, esse livro continua sendo uma leitura fundamental para o reencontro com o feminino. A exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital pode ser restaurada pelo encontro com o mundo psíquico. Essa é a proposta!
“O medo do feminino”, Erich Neumann
Aqui, o autor, pesquisador e psicoterapeuta propõe uma "terapia cultural" cujo objetivo é desenvolver uma síntese do feminino negado e do masculino na realidade psíquica do indivíduo e do coletivo, o que seria uma das tarefas fundamentais do futuro, tanto da sociedade quanto do indivíduo.
“Três novelas femininas”, Stefan Zweig
Conjunto de três ficções que são um mergulho na alma feminina: Medo, Carta de uma desconhecida e 24 horas na vida de uma mulher. Essa última classificada por Freud como uma obra-prima, uma das histórias mais perturbadoras de Stefan Zweig - um habilidoso jogo de espelhos que celebra a desordem e aborda com naturalidade e sem tabus os impulsos femininos.
“A hora da estrela”, Clarisse Lispector
Último livro de Clarisse Lispector. Ficção que conta a história de Macabéa, órfã, solitária, vítima de violências e sonhadora. O livro é provocativo: somos coadjuvantes em nossas próprias vidas? Que atitudes precisamos tomar para viver "a hora da estrela"?
“O Livro de Afrodite”, Inspira
Metade livro, metade caderno de escrita terapêutica: uma verdadeira alquimia. São 361 páginas de reflexão. A proposta foi a de criar um guia de conexão com esse arquétipo no inconsciente, fazendo as energias da Deusa se manifestarem dentro de quem lê e se envolve com as atividades. Afrodite é o caminho de autoconhecimento que estava esquecido.
Inscreva-se para o lançamento em: www.revistainspira.com
Quer aprofundar mais o seu autoconhecimento à luz dos arquétipos e da escrita terapêutica?
A Inspira lançou O Livro de Afrodite - um guia arquetípico de encontro com a divindade de Afrodite que vive em seu interior. Metade livro, metade caderno de escrita terapêutica, contém 233 exercícios e textos reflexivos e instigantes para conversar com o seu inconsciente e fazer a sua Afrodite sair da concha.
Quer descobrir como? Clique aqui.
TESTE como está o arquétipo de Afrodite dentro de você. Clique aqui para ir ao teste.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
🎨: Blossom, por Erik Thor Sandberg.
Comments