O que está na sua cabeça só pertence a você!
Verbalizar pensamentos, imaginações, fantasias e desejos é um trabalho difícil de autoconhecimento, que encontra uma série de resistências.
A barreira de organizar em palavras o que se está sentindo;
A barreira do medo do julgamento do seu interlocutor;
A barreira de remexer partes escondidas de você, com as quais você lida com muito pudor;
E, principalmente, a barreira de se perceber total, distante da imagem em 2D que você construiu de você mesma(o).
Existem sentenças que os seus lábios não ousam pronunciar.
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É como se numa palavra mágica, você desse a permissão para que aquilo que está em sua mente ganhasse forma, peso, massa e substância. A sensação é de que monstros com os quais lutamos intimamente fossem transportados para a realidade.
“Quem libertou esse ser?” – dá vergonha.
Mas esse ser faz parte de você, e não há arma capaz de matá-lo. Adestre-o, para que ele seja seu cão de guarda, seu fiel escudeiro, uma ferramenta que te leva além.
Para fazer isso, não tem outro jeito: você vai ter que abrir as cancelas, libertá-lo da concha, permitir que ele se exiba e que você o observe com atenção.
A dica do post de hoje é para isso: “A escrita tem muitas vantagens sobre a fala. Você diz tudo o que quer, trabalha sua resposta e, ao escrever, dá voz a coisas que seus lábios não ousam pronunciar”, Esther Perel.
Escreva!
A escrita é terapêutica!
Imagem: Lisa Fotios/Pexels
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