“Quem quiser nascer tem que destruir um mundo”, escreveu Hermann Hesse em seu livro Demian.
Esse mundo que devemos destruir é, na verdade, tudo aquilo que não é nosso, mas externo, e que acabou se infiltrando em nossa personalidade desde o nascimento.
É preciso que realizemos o parto de nossa própria identidade! Filtrar e eliminar as crenças de quem achamos que somos ou que deveríamos ser (pegadas emprestadas de modelos estabelecidos), e substituí-las por aquilo que é propriamente nosso.
Como fazer isso? De acordo com a filósofa Lúcia Helena Galvão, o primeiro passo é definir racionalmente quem você é e quais são as suas buscas, princípios, pensamentos e valores. É preciso usar a imaginação para criar quem você quer ser e, a partir daí, executar esse projeto com vontade e constância.
Segundo a professora, construir a si próprio é viver. O contrário é, apenas, sobreviver. “Se você não está planejando a sua vida, está sendo planejado”, afirma.
Separe um tempo para realizar esse exercício e, se possível, até mesmo escrevê-lo em
um pedaço de papel.
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As falas de Lúcia Helena Galvão foram extraídas do vídeo “Imaginação: o poder de criação do homem”, no canal Nova Acrópole no YouTube. Uma excelente aula de filosofia!
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