Como você lida com as emoções dos outros?
Incrivelmente, essa resposta pode estar em como você lida com as suas próprias emoções e sentimentos.
Isso faz parte da chamada inteligência emocional, que é cada vez mais necessária nos dias de hoje.
A clássica inteligência lógico-matemática - aquela que é medida pelos testes de QI (Quoeficiente de Inteligência) - pode não servir para muita coisa se o indivíduo não souber manejar outras inteligências, sobretudo a emocional.
"(...) quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum", escreveu o renomado jornalista científico Daniel Goleman, autor do livro "Inteligência Emocional". Sentimentos intensos dominam a nossa mente emocional e deixam a racional inoperante.
"Temos dois cérebros, duas mentes — e dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nosso desempenho na vida é determinado pelas duas — não é apenas o QI, mas a inteligência emocional também conta. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional", esclarece Goleman.
A melhor forma de desenvolver a nossa inteligência emocional e, assim, a empatia, é pela via do autoconhecimento. Por isso, ter uma sabedoria sobre si mesmo não é apenas capricho do campo teórico e da curiosidade, mas, sobretudo, é algo prático, uma ferramenta de poder e de desenvolvimento.
"A empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais conscientes estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio", escreve Goleman.
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