Dia #4 - Semana de Imersão em Afrodite
Este texto faz parte da Semana de Imersão em Afrodite, que aconteceu na nossa newsletter.
Oi, como você está hoje?
De verdade, como você está hoje? Já teve um momento para perceber como andam os seus humores?
Acordou dando “bom dia” aos pássaros e participando de um musical da Disney? Já levantou da cama de saco cheio e com vontade de dar uma voadora em alguém? Está vivendo na neutralidade e aguardando o que tem pra hoje?
Não precisa disfarçar. Você pode olhar para isso, e ponto.
Por mais que a gente acredite na positividade e defenda a paz, é humanamente impossível estar emocionalmente “bem” o tempo todo.
E eu desconfio que esse estar bem nem é tão bom assim. Se o equilíbrio é feito de duas forças se sustentando em polos diferentes, equilíbrio mesmo é dar espaço para cada uma das suas emoções entrar em cena.
Quando a gente maquia o nosso ponto de vista para acreditar que tudo está bem, com certeza estamos vivendo sem autorrespeito e a conta um dia chega.
Eu sempre achei que as minhas emoções fossem uma fraqueza. Quando o choro vinha, era hora de prender a garganta mesmo que isso rendesse dores de cabeça infinitas. Quando a raiva aparecia, logo vinha aquele pensamento de invalidação que diz: “Que nada! Você tá exagerando. Isso nem foi tão assim dessa forma”.
Nesses cortes cotidianos, a gente vai matando a nossa espontaneidade e abrindo mão de um de um dos maiores presentes de Afrodite: o sentir.
Não digo que acontece num passe de mágica, mas para mim tem sido importante ver aquilo que eu chamava de fraqueza como, simplesmente, sensibilidade.
A palavra “sensibilidade” tem uma aura artística e me ajudou a lembrar que minhas emoções são uma coisa boa.
Agora, ao chorar vendo um filme, por exemplo, eu sinto que consegui destravar algum tipo de mistério que está indisponível para outras pessoas. É como se eu estivesse com a mente aberta às mensagens da vida. E isso fez bem para a imagem que eu tenho de mim.
O segredo é esse: usar as emoções a seu favor, e não contra.
A raiva está ali como uma energia de amor-próprio que nos impulsiona a estabelecer limites saudáveis, lutar contra aquilo que a gente considera injusto.
A inveja mostra o que a gente deseja e ainda não conseguiu admitir.
A tristeza coloca a libido para dentro, pedindo que você olhe mais para você e reconheça suas verdades.
O medo te pede para se cuidar e se proteger, ou pode também te pedir para conhecer melhor o seu “bicho-papão”, investigar e ir à campo, experimentar. Sabia que muitos medos nascem da nossa falta de conhecimento?
As emoções costumam ter uma função psicológica.
Para qual emoção você está precisando olhar de um modo mais profundo? O que ela pode estar dizendo sobre o que se passa aí dentro? Que função você pode encarregar a ela?
Pensa sobre isso!
Eu espero que esse conteúdo tenha te dado algum insight legal!
A gente se fala de novo amanhã!
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