Foto: Alexander Jawfox/ Unsplash
Dentro de nós existem muitos eus, alguns deles são contra a sua própria natureza, agem como sabotadores psíquicos que sempre tentam nos afastar de nós mesmos e destruir nossos planos de alma mais significativos e profundos.
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O Barba-azul é um arquétipo que encarna o predador natural da luz na psique de mulheres e homens, “é um inimigo ancestral e contemporâneo dos dois sexos”. Filtre sempre o que ele te diz, ele usa de meias-verdades para vender o argumento de que você é um fracasso. Se autoconheça e faça suas mentiras perderem o poder!
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“Esse potentado predatório aparece de vez em quando nos sonhos das mulheres. Ele irrompe no meio dos planos da alma mais significativos e profundos. Ele isola a mulher da sua natureza intuitiva. Quando termina seu trabalho destrutivo, ele deixa a mulher com os sentimentos entorpecidos, sentindo-se frágil para seguir adiante na vida. Suas ideias e seus sonhos jazem a seus pés, esgotados de qualquer animação”.
“A história do Barba-azul fala desse carcereiro, o homem sinistro que habita a psique de todos, o predador inato. Ele é uma força específica e indiscutível que precisa ser contida e mantida na memória. Para conter o predador natural da psique, é necessário que as mulheres permaneçam de posse de todos os seus poderes instintivos. Alguns deles são o insight, a intuição, a resistência, a tenacidade no amor, a percepção aguçada, o alcance da sua visão, a audição apurada, os cantos sobre os mortos, a cura intuitiva e o cuidado com seu próprio fogo criativo”.
“Compreender o predador significa tornar-se um animal maduro pouco vulnerável à ingenuidade, inexperiência ou insensatez”.
(Citações do livro “Mulheres que correm com os lobos”, de Clarissa Pinkola Estés).
Neste episódio do podcast Imago Mundi, examinamos o simbolismo do conto do Barba Azul e as pistas que ele traz no que podemos fazer para desvitalizar esse predador interno:
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